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Por Fora da Barreira | O tempo dirá que Messi (não) é eterno…



Aqui o assunto o futebol de selees. Seja na bola alada na rea, ou no chute direto para o gol, o objetivo no ter fronteiras.

“A finitude é o destino de tudo. O sol, um dia, apaga-se”… As palavras do escritor José Saramago podem até ser desconfortáveis, mas é chegado o momento de olhar para trás e admirar o que nos resta de Lionel Messi em um campo de futebol.

Depois de mais 1000 jogos disputados e 800 gols marcados, Messi fez como a expressão popular e deixou o melhor para o fim. As sete bolas na rede em sete partidas na Copa coroaram a sua carreira com o troféu da Copa do Mundo. Segundo ele, “um sonho que sempre perseguiu e se tornou realidade”. 

Como se fosse o Sol de Maio, a revolução que culminou na independência argentina da coroa espanhola, Messi foi (e ainda é) um símbolo. À sua maneira, de poucas palavras para o mundo exterior, o eterno camisa 10 preferiu falar e fazer sua arte com a bola nos pés. 

Como a referência na bandeira da Argentina, Messi revolucionou a maneira como apreciamos o futebol. Semana a semana, jogo após jogo, o espetáculo era, na maior parte das vezes, garantido. Seja com uma arrancada, um drible, uma finalização desconcertante… até para quem apenas assistia.

A era das transmissões televisivas de campeonatos ao redor do globo nos acostumou mal e, alguns de nós, até deram como garantido que, pelo menos dessa vez, seria eterno. Pelé e Maradona não foram. Messi também não será.

Aos 36 anos, o craque não vive mais o apogeu, por mais que não transpareça. O troféu da Copa, aquele que lhe faltava, trouxe uma premiação que talvez Messi nem precisasse (ou quisesse). A oitava Bola de Ouro, um recorde histórico, só foi possível graças ao principal palco do futebol e do esporte.

“Isso aqui é algo que aconteceu por conta da seleção argentina. Agradeço a Dibu (Martínez), Lautaro, equipe técnica. Agradeço a todos eles. Era o título que me faltava (a Copa do Mundo)”, relembrou Lionel Messi.

Teria esta sido a última vez que vimos Messi em um grande cenário da bola? A resposta sentimental seria: “Esperamos que não”. A Copa de 2026 é logo ali e a última dança pode ser um tango argentino…



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