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Um 'Piá do Couto' que sonha em alçar voos maiores na Curuzu: conheça Biel Fonseca



Natural de Curitiba, Luiz Gabriel de Oliveira Fonseca, ou só Biel Fonseca, é mais um que trilha os passos de craques como Alex, Adriano, Rafinha e Miranda. Criado no Coxa desde os nove anos, o meia escreve com a ponta das chuteiras os passos da carreira futebolística que, apesar de recente, já tem devido destaque.

Apesar de curta e modesta, a carreira do jogador já fala por si própria. Seja como destaque ou como surpresa, o atacante de 22 anos assumiu o posto de protagonista em algumas oportunidades durante a vida futebolística, mas ainda está longe dos sonhos almejados de toda uma vida.

Em 12 anos, dos nove aos 20, o “Piá do Couto” transitou por todas as equipes das categorias de base do Coxa Branca. A vida da família Fonseca esteve atrelada ao Coritiba por um tempo considerável e, para a felicidade dos parentes, ainda mantém relações com o clube alviverde. Como conta Biel, em entrevista para oGol

“Acabei passando por todas as categorias de base, fui formado lá. Então tem um carinho enorme, é um clube que eu ainda tenho contrato. Tenho um carinho enorme, meu irmão também está jogando lá. Sou eternamente grato por todos os momentos que eu passei”, disse Biel, irmão de Rafa Fonseca, que joga na base do Coritiba.

O Piá do Coxa

Depois de grande maturação nas equipes inferiores do Coritiba, chegou a hora de mudar de vida. A realidade, no não tão longínquo ano de 2020 passava a ser outra: Biel Fonseca já fazia parte do time profissional do Coxa. E por lá, conseguiu escrever mais um pouco da sua história nos holofotes paranaenses e brasileiros, ao lado de ‘andarilhos da bola’.

“Eu já joguei com grandes jogadores, grandes jogadores mesmo. O Henrique já jogou Copa do Mundo, o Robinho, multicampeão, Egídio, multicampeão. E o legal disso tudo é que, além de eu aprender com eles todo dia, eu sou um cara que gosta muito de aprender com os grandes jogadores”, pontuou o jovem sobre alguns dos atletas experientes com quem dividiu vestiário na equipe paranaense.

O sentimento de Biel sobre a passagem no profissional do Coxa é de realização. Entre jogar Série A, Copa do Brasil e Campeonato Paranaense, a conclusão é extremamente positiva. O objetivo principal era “ganhar maturidade” e, segundo a linha de pensamento do próprio jogador, “não é do dia para a noite” que essas coisas acontecem. 

“Você tem que entender o cenário, tem que entender que o futebol não é fácil. Então, eu fico muito feliz porque depois que eu subi (ao profissional), eu tive a conquista de subir para a Série A, quando eu participei de praticamente todos os jogos”, pontuou o meia, que, mesmo que não tenha jogado muito, “estava treinando, participando, indo para os jogos”.

Como grande parte dos atletas profissionais de futebol, Biel também conviveu com lesões. Além de tirar o jogador do campo por tempo considerável, as contusões mexem, em grande parte dos casos, com o psicológico dos jogadores. São cicatrizes eternas.

“Eu teria disputado provavelmente ali o Campeonato Paranaense. Estava num momento bom, o treinador estava gostando do meu trabalho. Logicamente que estava no começo, uma pré-temporada, mas eu vi que podia ter fruto”, exprimiu o jogador sobre esse período, quando foi treinado por Argel Fuchs, no Coxa.

Mudança de ares

Depois de três temporadas pelo clube alviverde, chegou a hora de sair da zona de conforto. Com 21 anos completos naquela altura, o atleta  não podia frear o desenvolvimento e resolveu mudar. O destino? Uma pequena e centenária cidade em São Paulo.

Com pouco mais de 40 mil habitantes, Novo Horiozonte era conhecida, há uma centena de anos, pelas terras férteis para a plantação, quando o futebol ainda não era nada. Hoje em dia, ter um clube de Série B do Campeonato Brasileiro é o que recoloca o município nos holofotes. E foi lá que Biel resolveu ter um ano de experiência.

“Foi um ano que eu pude sair de casa, resolver mais coisas no bom sentido. E dentro de campo foi ótimo. Eu sinto que eu aprendi muita coisa lá. Tive 14 oportunidades ali na Série B de um time que estava brigando para subir. Foi um ano que me fez crescer muito”, comentou.

Atualmente, Biel Fonseca defende as cores do Paysandu, ainda por empréstimo do Coritiba. No Pará, a vida é diferente. Talvez seja o melhor momento do jogador na curta carreira até aqui. Não são todos os atletas de futebol que conseguem ser consagrados com dois títulos em seis meses.

“(Eu conquistei) Copa Verde, Paraense, sendo o melhor meio campo, vice-artilheiro da equipe, tendo várias oportunidades para jogar, mostrar o meu trabalho. Então, para mim, realmente foi muito bom essa sequência de jogos. Esses primeiros seis meses aí, com certeza, me creditaram para continuar, para seguir”, concluiu, pela última vez, o jovem atleta.

São experiências que se somam e são cruciais. Não só para a carreira futebolística, mas para a vida de Luiz Gabriel de Oliveira Fonseca, o Biel Fonseca.



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