No duelo entre paulistas, o Botafogo-SP recebeu o Mirassol nesta terça-feira, 7, pelo encerramento da terceira rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. O jogo foi nervoso, equilibrado, mas o gol persistiu em não sair, com o 0 a 0 permanecendo no placar até o fim.
Igualdade na primeira etapa
O equilíbrio foi cenário da partida durante todo o primeiro tempo, com as duas equipes alternando nos momentos de ter a bola e trocar passes em busca de espaços na zaga rival. A primeira finalização foi do Mirassol, aos 6, quando o centroavante Dellatorre arriscou de fora da área e mandou por cima do gol. A resposta do Botafogo-SP não demorou a acontecer, com o primeiro susto após escanteio a cabeçada para fora de Matheus Barbosa.
O jeito de jogar das duas equipes seguiu muito parecido. Em certos momentos com linha alta, mostrando paciência para trocar passes, mas sem acelerar tanto. A saída foi apelar para os levantamentos na área, em que as zagas se deram melhor. O duelo era interessante, mas chances claras de gol demoraram a acontecer.
A insistência pelo jogo aéreo seguiu como saída mais usada pelas equipes. O Botafogo-SP conseguiu levar perigo assim aos 29, quando Patrick Brey se livrou bem da marcação, cruzou da esquerda e Leandro Pereira cabeceou para fora, com perigo. A primeira finalização certa só foi acontecer aos 35, e foi do Mirassol. Após cobrança de escanteio, Luiz Otávio nem precisou pular, cabeceou para baixo e Michael salvou com grande defesa.
Em raro momento em que uma das equipes cedeu espaço para o adversário acelerar, o Botafogo-SP ficou no quase. Aos 40, Robinho foi lançado livre pela direita, invadiu a área, puxou para a canohta e por pouco não acertou o alto da rede. A última boa chegada foi do Mirassol, nos acréscimos, quando Negueba cobrou falta frontal com veneno e a bola tirou tinta da trave. Zero no placar para o intervalo.
Zero teimoso
Na volta para o segundo tempo, o Botafogo-SP esteve disposto a fazer valer o seu mando de campo e passou a ocupar mais o campo de ataque, rondando a área e com uma forte marcaão na saída de bola. No entanto, faltou para a Pantera maior capacidade de criação, ainda com muitos cruzamentos. Do outro lado, o Mirassol era mais objetivo e faltou um pouco de capricho (e de sorte) para levar mais perigo.
O Mirassol mudou as suas peças de ataque e apostou na velocidade. Remanescente dos titulares, Negueba teve tudo para marcar aos 15, quando saiu na cara do gol, mas acabou travado pela zagueiro no momento exato. O Leão teve um novo contra-ataque excelente, com Chico Kim lançando Diego Gonçalves, que fez o drible na área, mas escorregou. Não era mesmo uma noite boa.
O duelo que chegou a ter bons momentos, voltou a ficar muito travado, com a bola distante das áreas adversárias em meio a trava das equipes de produzirem qualquer boa jogada. A primeira finalização certa de todo o segundo tempo só foi acontecer aos 33, para o Botafogo-SP. Na ocasião, Emerson Negueba roubou a bola no ataque, fez o drible na intermediária e soltou a pancada para defesa de Muralha.
A reta final teve um Mirassol mais ofensivo. Aos 40, após cobrança de escanteio, João Victor cabeceou para e meio e Lucas Ramón, livre na pequena área, completou para a rede. No entanto, o VAR anulou o gol por impedimento. O Botafogo-SP ainda foi para os acréscimos com um jogador a menos após Lucas Dias receber o segundo cartão amarelo e ser expulso. A Pantera ainda teve Wallison expulso por falta dura e Bernardo Schappo por reclamação. Só que não tempo para o Leão aproveitar.
