O goleiro João Ricardo parou o Corinthians na Neo Química Arena e garantiu uma noite sem gols no duelo pelo Brasileirão. Com uma atuação de gala do arqueiro, o Fortaleza suportou o domínio do Timão no primeiro tempo e equilibrou as ações na etapa final.
Com o empate, o Corinthians embolou o meio da tabela e chegou aos cinco pontos, em 12°, Duas posições acima, o Leão alcançou os seis pontos.
Corinthians produz ofensivamente e para em João Ricardo
Na Neo Química Arena, o Corinthians repetiu a intensidade da partida contra o Fluminense e neutralizou o Fortaleza. O Timão apresentou repertório para criar boas situações de gol, mas encontrou em João Ricardo uma barreira intransponível durante o primeiro tempo.
O Leão deixou claro sua estratégia de agir no contragolpe e explorar o corredor esquerdo. A grande chance da etapa inicial caiu nos pés de Breno Lopes, que disparou completamente livre no campo de ataque e mandou para fora na frente de Carlos Miguel.
Do outro lado, o Corinthians priorizou as ações pela direita com Garro, Raniele e Mosquito, mas também desafogou pela canhota com Wesley. Aos 23, Raniele aproveitou cruzamento de Wesley e desviou no contrapé de João Ricardo, que operou um milagre para salvar o Fortaleza.
O Timão também arriscou de fora da área com perigo e testou o goleiro do Leão. Garro, em jogada individual pela direita, clareou no meio e disparou para nova intervenção do arqueiro. Romero, de falta, mandou longe do alcance de João Ricardo, mas mandou na rede pelo lado de fora.
João Ricardo empilha milagres e Leão melhora
O segundo tempo seguiu a tônica dos primeiros 45 minutos. Logo no primeiro lance de ataque, Hugo surgiu pela esquerda e bateu forte. João Ricardo salvou novamente, mas desta vez contou com a sorte com a bola explodindo na trave após a defesa.
O Timão investiu em todas as alternativas e encontrou um muro em todos os caminhos. Na bola aérea, Félix Torres subiu soberano e cabeceou no chão para o terceiro milagre na conta do goleiro do Leão.
O ataque do Fortaleza demorou para produzir o suficiente para diminuir a pressão sofrida na defesa. Nas primeiras iniciativas, o Leão definiu de forma precipitada ou perdeu a posse durante a construção.
Porém, o time comandado por Vojvoda melhorou com as alterações e também fez Carlos Miguel trabalhar. Na reta final, os papéis se inverteram com o Fortaleza ocupando o campo de ataque e o Corinthians utilizando o contragolpe.
Os últimos minutos ficaram congestionados e oportunizaram poucas chances de tirar o zero do placar. As duas defesas colaboram com as atuações dos goleiros e seguraram o placar zerado.