Fernando Diniz falou pela primeira vez sobre o caso de indisciplina do quarteto formado por John Kennedy, Alexsander, Kauã Elias e Arthur. E o discurso é de quem deve demorar para perdoar os atletas. O técnico do Fluminense mostrou-se consternado com a situação e espera que a punição sirva de exemplo não apenas dentro do clube.
O quarteto foi afastado dos jogos contra Cerro Porteño e Corinthians e não tem previsão para voltar. No momento, os quatro treinam em separado do grupo, em silêncio, e com futuro indefinido.
“Em relação aos jogadores, foi algo inadmissível. Em qualquer época e ainda mais nos tempos de hoje. A gente espera que sirva de correção para esses e para outros. E também para o futebol brasileiro, a questão de levar as coisas muito mais a sério”, discursou.
“Tem muita coisa envolvida no futebol profissional. São muitas famílias envolvidas. A gente tem que fazer com que a aumente a nossas chances de ganhar, sem nunca ter a certeza disso, mas temos de trabalhar com respeito e o máximo de empenho para que as coisas aconteçam de maneira correta”, completou.
John Kennedy e Alexsander, atletas que vinham ganhando espaço e protagonismo no elenco desde o ano passado, são recorrentes em casos de indisciplina. Kauã Elias é uma jovem aposta para o futuro, com destaque nas seleções de base. E Arthur é um antigo prodígio que tem tido dificuldades com a competitividade nos profissionais. O Fluminense ainda analisa a melhor forma de proceder com cada um dos casos.
“Não temos uma previsão. Isso é uma coisa que a gente vem conversando no dia a dia”, resumiu Diniz sobre a volta à ativa do quarteto.
John Kennedy
