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Fluminense é inoperante no ataque e fica no empate com o Cerro Porteño



Mais de 70% de posse de bola em todo o jogo, quase 700 passes trocados, mas uma atuação muito ruim. Esse foi o Fluminense nesta quinta-feira, 25, que visitou o Cerro Porteño pela terceira rodada da fase de grupos e pouco agrediu. Fábio ainda precisou salvar para que o duelo terminasse empatado em 0 a 0. 

O Fluminense termina a terceira rodada da Libertadores na liderança do Grupo A, com 5 pontos conquistados. No entanto, o equilíbrio á marcante no grupo, já que Colo-Colo e Cerro Porteño somam 4 pontos cada. O Alianza Lima é o lanterna com 2 pontos. 

Toca, toca e nada

Mesmo fora de casa, o Fluminense assumiu uma postura propositiva e foi o dono da bola no Paraguai durante todo o primeiro tempo. Desde o início, a partida foi de paciência para o Tricolor, que trocou passes, mas sem conseguir se aproximar da área do Cerro Porteño. Sem conseguir acelerar suas jogadas, o time brasileiro só chegou na área adversário em cruzamentos, que não viraram finalizações. 

O Cerro Porteño não fez muita questão de ir ao ataque, mantendo na maior parte do tempo seus 11 jogadores atrás da linha de meio-campo. A postura causou problemas ao Fluminense, que manteve uma posse de bola superior a 70%, mas com troca de passes na defesa, sem se aproximar. O Tricolor encontrou alguns espaços, só que não aproveitou para ter seus jogadores em boa posição de marcar. 

O cenário seguiu o mesmo e o Cerro Porteño conseguiu assustar em contra-ataque aos 23, quando Peralta foi lançado livre pela direita, cruzou rasteiro e Churín desviou de letra. Sorte do Flu que o atacante não pegou em cheio na bola. Após muito tempo de uma posse de bola improdutiva, o Tricolor foi acertar o alvo pela primeira vez somente aos 32, com Cano batendo de primeira de longe após bola mal afastada, mas parando no goleiro Jean, que espalmou. 

Ainda sem grandes chances, o jogo ganhou mais de intensidade na reta final do primeiro tempo, quando o Cerro Porteño subiu um pouco a sua linha de marcação e o Fluminense teve mais espaços. Mais uma notícia ruim para o Tricolor no primeiro tempo ainda foi a lesão de André, que deixou o campo chorando. A última boa chance antes do intervalo foi paraguaia, na pancada de Piris da Motta, que Fábio espalmou. 

Poderia ser pior

Nada mudou na volta para o segundo tempo. O Fluminense teve o controle da posse de bola, mas não conseguiu encaixar sequer uma boa jogada de ataque, fazendo do goleiro Jean um mero espectador. Do outro lado, o Cerro Porteño alternou momentos de pressão na saída de bola com retranca e foi entendendo que poderia ter uma sorte melhor na partida, aparecendo na frente com mais perigo. 

O Fluminense seguiu empilhando erros na frente em uma atuação lenta e monótona. Fernando Diniz decidiu fazer três mudanças de vez, incluindo as entradas de Renato Augusto e Douglas Costa nos lugares de Ganso e Marquinhos. Mas o Cerro Porteño foi ficando cada vez mais perigoso. Assustou aos 22, após cruzamento da esquerda, em que a bola passou por Fábio e Marcelo salvou antes da finalização de Edu. No rebote, Domínguez não conseguiu dominar com o gol vazio. 

O time paraguaio voltou a acertar o alvo aos 25, quando Arzamendia recebeu lançamento pela esquerda e chutou cruzado, só que nas mãos de Fábio. Em seguida, o Fluminense finalmente chutou no segundo tempo e já colocando a bola na rede, com Arias aproveitando rebote e contando com a sorte do desvio no zagueiro. No entanto, o gol foi anulado pelo VAR por toque no braço do colombiano. 

Fábio salvou o Fluminense com uma defesa espetacular aos 32, quando voou no canto para espalmar a cabeçada forte de Piris da Motta. O Fluminense teve a bola, com a mesma lentidão. O time paraguaio teve uma chance de ouro no contra-ataque aos 43, mas Carrizo chutou por cima. O Tricolor ainda tentou um abafa nos minutos finais, mas a única finalização foi de Martinelli, para longe. 



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