Não foi uma atuação de enorme qualidade como nas rodadas anteriores, mas mesmo poupando alguns jogadores, o Athletico Paranaense conseguiu um grande resultado no Uruguai, ao vencer o Danubio por 1 a 0, pela Copa Sul-Americana. O único gol do jogo foi marcado pelo lateral Madson.
O Athletico está com 100% de aproveitamento na Copa Sul-Americana e lidera o Grupo E com nove pontos. Danubio tem quatro, Sportivo Ameliano soma um e Deportivo Rayo Zuliano está zerado. Apenas o primeiro colocado avança de maneira direta para as oitavas de final.
Imparável?
O começo do jogo não foi tão fácil para o Athletico, com o Danubio tentando também ter a bola e mostrando que poderia ser um rival mais complicado de se enfrentar do que os outros do grupo. O Furacão mostrou paciência para administrar o impeto do adversário e foi ‘cozinhando a partida’. Criou sua primeira boa chance aos 10, quando Alex Santana colocou na área, Julimar cabeceou com desvio e mandou para fora.
O duelo esteve equilibrado, com boas chances para os dois lados. O Danubio assustou com o lateral Anchieta, que passou com liberdade pela direita, bateu cruzado e por pouco não acertou. A resposta do Athletico foi com Zapelli, que arriscou da entrada da área e o goleiro Mauro Goicoechea mandou para escanteio. Só que o Furacão foi fatal e abriu o placar aos 16, quando Madson foi soberano no alto após cobrança de escanteio e cabeceou para a rede.
O Danubio não conseguiu uma reação e o Athletico se impôs, seja com marcação alta ou segurando a bola no campo de ataque. Aos 24, Christian quase ampliou, quando pegou a sobra, bateu com desvio e por pouco a bola não achou o ângulo. O Furacão então seguiu mais tempo com a bola, encontrando espaços, mas já sem fazer muita questão de acelerar na busca pelo segundo gol.
Na reta final do primeiro tempo, o Danubio conseguiu ocupar por mais tempo o campo de ataque, mas sem agredir a defesa brasileira e ter chances claras de finalizar. O time uruguai só foi assustar aos 43, quando recuperou uma bola no ataque em superioridade numérica, mas a finalização na área não foi boa. Furacão foi em vantagem para o intervalo.
Furacão diminui o ritmo
O segundo tempo começou mais morno. O Danubio tentou ir ao ataque na busca pelo empate, mas mostrou pouca cratividade. Aos 5, Fracchia teve a chance em uma falta frontal, mas não pegou bem na bola. Do outro lado, o Athletico também esteve aquém do esperado, com muita lentidão e zero finalizações à meta.
Sem conseguir penetrar na zaga brasileiro, o Danubio arriscou de longe, na chute forte de Fracchia, que levou perigo à meta defendida por Bento. O time uruguaio ainda teve superioridade em jogadas pelo lado, mas os cruzamentos não surtiram efeito. Já o Athletico decidiu poupar os principais jogadores, que deram espaço a jovens talentos que não conseguiram entregar um bom nível de atuação.
O tempo foi passando e o segundo tempo seguiu morno, com chances de gols sendo raridade dos dois lados. O Athletico todo modificado teve o claro objetivo de administrar a partida, trocando passes sem acelerar e mais preocupado com o relógio até o apito final. O Danubio tentou ser ofensivo, mas a falta de poder de fogo foi notória. Até tentou em chutes de longe, mas sem assustar.
O segundo tempo foi mesmo de pouco futebol. O Athletico até fez o goleiro Goicoechea trabalhar após um bate rebate na área. Já na base do abafa, o Danubio tentou pressionar, só que seguiu acumulando erros no ataque. A reta final foi com cruzamentos para a área brasileira, que conseguiu sobreviver. Resultado importante para encaminhar a vaga.
