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United flerta com vexame, mas bate Coventry nos pênaltis e vai à final da FA Cup



Foi com sofrimento e um grande flerte com o vexame, mas o Manchester United está mais uma vez garantido na final da Copa da Inglaterra. Neste domingo, em Wembley, o time de Ten Hag encarou o azarão Conventry, da segunda divisão inglesa, chegou a abrir 3 a 0 no tempo regulamentar, mas levou o empate (e quase a virada) e só conseguiu avançar através da disputa por pênaltis: 4 a 2.

Com o resultado, o United se credencia para brigar por seu 13º título na competição e vai encarar o rival Manchester City, reeditando a decisão da temporada passada. Na ocasião, os citizens venceram por 2 a 1 e ficaram com o caneco.

Domínio completo

O time comandado por Erik ten Hag evitou dar colher de sopa para o azar e fez valer seu favoritismo logo nos primeiros minutos. Dominante, o United ocupou o campo adversário, valorizou a posse de bola e trabalhou com paciência até abrir o placar.

Aos 24, após boa troca de passes, Dalot escapou pela direita, levantou a cabeça e cruzou rasteiro, na medida, para McTominay, que, como de costume, apareceu como um centroavante na segunda trave e completou para o fundo do gol.

O Coventry tentou responder na sequência e ensaiou uma reação com as chegadas de Bidwell e Eccles, mas quem voltou a balançar as redes foi o Manchester United. Aos 45, Bruno Fernandes cobrou escanteio da direita e encontrou Maguire, que subiu livre e testou para dentro: 2 a 0.

Reação fantástica 

Na volta do intervalo, os Red Devils mantiveram o ímpeto e rapidamente ampliaram a vantagem. Aos 12, após rápido contra-ataque, o português Bruno Fernandes recebeu de Rashford e, de pé esquerdo, bateu firme. A bola desviou no meio do caminho e enganou o goleiro Collins.

Apesar do cenário completamente adverso, o Coventry City não entregou os pontos, continuou buscando o ataque e conseguiu descontar. Aos 26, Van Ewijk cruzou bola pela direita e viu Simms, de canela, finalizar e vencer o goleiro Onana.

Mais confiantes, os Sky Blues se lançaram ao ataque e voltaram definitivamente para a partida. Tanto que aos 35, O’Hare recebeu fora da área, arriscou o chute e contou com um desvio nas costas de Wan-Bissaka para colocar fogo no jogo: 3 a 2. 

Como era de se esperar, o Coventry foi para o tudo ou nada nos minutos finais e, de forma espetacular, foi buscar o empate. Já nos acréscimos, na base do tudo ou nada, Binks tentou chute cruzado e a bola explodiu no braço de Bissaka. Pênalti! Na cobrança, Wright deslocou Onana e conseguiu o que parecia improvável, levando a decisão da vaga para a prorrogação.

Sufoco na prorrogação e alívio na marca da cal

O United tentou resolver na primeira metade do tempo extra. Mais agressivo, o time de Ten Hag ocupou o campo ofensivo e criou boas chances para marcar. Na melhor delas, Bruno Fernandes soltou um foguete e carimbou o travessão.

No segundo tempo, porém, o domínio da prorrogação mudou de lado. Valente, o Coventry adiantou suas linhas e fez o United temer pelo pior em Wembley. Aos dez, Simms recebeu na área, fez o giro para cima da marcação e, de direita, mandou um chute teleguiado na trave.

Sem perder a intensidade, os Sky Blues ainda chegaram a comemorar (por um momento) uma virada que seria cinematográfica. No último minuto, Wright carregou pela esquerda, invadiu a área e rolou para Godden colocar nas redes. Seria o passaporte histórico para decisão, mas o VAR entrou em ação flagrou impedimento no início da jogada. Nada feito e disputa de pênaltis em Wembley.

O início da série de penalidades foi marcada por erro displicente de Casimiro. O meio-campista brasileiro bateu fraco no meio do gol e facilitou a defesa de Collins.

Na sequência, porém, o United se reequilibrou, não perdeu mais cobranças e contou com os desperdícios de O’Hare, que parou em Onana, e Sheaf, que mandou por cima, para garantir a classificação para final da FA Cup. Que sufoco: 4 a 2.



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