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Com drama, mas dessa vez sem decepção no fim, Botafogo vence Atlético Goianiense



Dessa vez, não teve gol no fim. A angústia deu lugar ao alívio nas arquibancadas do Nilton Santos, que recebeu menos de dez mil pessoas, e o Botafogo venceu o Atlético Goianiense, por 1 a 0, gol de Mateo Ponte. 

Com a primeira vitória no Brasileirão, o Glorioso, com três pontos, sobe para o meio da tabela, enquanto o Dragão continua na zona de rebaixamento. 

Botafogo engrena com o tempo

Logo no primeiro ataque, Bruno Tubarão indicou que o Atlético Goianiense não jogaria só na defesa com chute de fora da área. O Botafogo respondeu em cobrança de falta de Jeffinho no cantinho. Ronaldo desviou para escanteio. 

Embora com muitas imprecisões, o time de Artur Jorge já apresentava boa movimentação ofensiva. Luiz Henrique, Jeffinho, Matheus Nascimento e Júnior Santos davam uma dinâmica interessante no último terço. Tchê Tchê também era importante por dentro. O volante oferecia a opção, também, de chute de fora da área, como tentou, sem acertar o alvo, aos 18. 

A dinâmica ofensiva sofreu alteração quando Matheus Nascimento se machucou em dividida e teve de dar lugar a Tiquinho. O time perdeu um pouco em velocidade, mas ganhou um finalizador e homem de área. 

Mas quem finalizou, e bem, foi outro jogador, o herói inesperado. Mateo Ponte, que fazia partida irregular, recebeu de Luiz Henrique na entrada da área e bateu bem, de perna direita, rasteiro, sem que Ronaldo conseguisse chegar na bola. 1 a 0. 

O Bota seguiu com muita alternância de posição entre seus homens de frente. Os pontas poderiam vir por dentro, os atacantes poderiam abrir, Ponte fez o gol no meio… Jeffinho, como um atacante, recebeu de Tchê Tchê nas costas da marcação e bateu forte, de perna direita. Ronaldo espalmou. Na sequência do escanteio, Tiquinho ajeitou e Jeffinho mandou com perigo novamente. 

Angústia e alívio no fim

O Atlético voltou mais adiantado, e o Glorioso teve tudo para chegar ao segundo gol em contra-ataque logo aos oito minutos. Tiquinho iniciou o lance com grande jogada e abriu na frente para Júnior Santos, que avançou até sair na cara do gol. De frente para o goleiro, Júnior Santos tentou dar o gol para Jeffinho, mas a bola ficou longa e uma chance excelente foi desperdiçada. 

No ataque seguinte, Júnior Santos teve azar. O atacante tabelou com Luiz Henrique e mandou para o meio. A bola desviou na defesa e fez uma curva para sair do gol. Parecia um morto a ressuscitar. No fim, ela não entrou. 

Se ganhou espaço para contra-atacar, o Botafogo perdeu um pouco do controle do jogo. O Dragão cresceu, e passou a ficar mais tempo com a bola no último terço. Vagner Love, uma das alterações de Jair Ventura, quase empatou aos 34, em belo giro na área que terminou em defesa de Gatito. 

O fantasma dos gols no fim começava a assombrar o Engenhão quando Yony González ficou som sobra de bola na área aos 41. O atacante bateu de canhota, mas Lucas Halter se jogou na bola e desviou para escanteio. Pedrão mandou de cabeça após a cobrança, e Gatito pegou.

Nos acréscimos, houve finalização na área e pedido de pênalti. A pressão pelo empate no fim foi grande, assim como a angústia do torcedor botafoguense. Mas no fim, o alívio foi maior ainda: sem gol no fim, os três pontos ficaram no Engenhão. 



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