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Coman vê série de 11 anos com títulos nacionais chegar oficialmente ao fim



Vencer é um vício. Quem acompanha futebol, provavelmente já escutou a frase. E poucos jogadores na história podem se gabar de ter alimentado esse vício como Kingsley Coman. Revelado como um prodígio da bola aos 16 anos, o ponta francês não sabia o que era passar um ano sem ser campeão nacional… Até este domingo.

Aos 27 anos, Coman vive uma decepção inédita na carreira, embora mais que comum mesmo para os grandes do esporte. O título do Bayer Leverkusen encerrou não apenas a hegemonia de 11 anos do Bayern de Munique na Alemanha, como uma série de 11 anos como campeão nacional do francês.

O sucesso de Coman, claro, tem muito a ver com o sucesso do Bayern de Munique. Mas os seus 11 anos de títulos não foram na Alemanha. O ponta é campeão por três ligas diferentes, em circunstâncias e níveis de contribuição muito diferentes.

A carreira de Coman como profissional começou cedo, muito cedo, com uma participação de poucos minutos em uma partida do Campeonato Francês, pelo Paris Saint-Germain, em 2012/13. O título nada teve do ponta, então com 16 anos, mas ali o prodígio começava a mostrar que, no mínimo, poderia ser considerado um talismã. Foi o primeiro ano do início da hegemonia do PSG na França. O clube não era campeão desde 1994.

O jovem Coman entrou mais três vezes em campo na temporada seguinte. O suficiente apenas para colocar seu nome mais uma vez entre os campeões da França antes de sair para a Juventus, da Itália. Ainda como coadjuvante e reserva, mas já com mais tempo de jogo, o francês sagrou-se campeão italiano em sua primeira temporada.

A passagem pelo futebol italiano durou pouco. Coman ainda começou a temporada 2015/16 na Juve, e participou de uma partida da Serie A antes de rumar para o Bayern de Munique. Acabou figurando na lista dos que contribuíram para o título italiano e do alemão no mesmo ano.

Ao contrário de seu novo companheiro de ataque, Harry Kane, Coman acabou por nutrir a fama de “homem de sorte”, ou “chama títulos”. Mesmo sem ser protagonista ao longo de seus anos como profissional, o francês provou ser importante e marcou um dos gols mais importantes da história recente do gigante bávaro – o gol do título da Liga dos Campeões, em 2020, contra o seu antigo clube, o PSG.

Espécie de “anti-Kane”, Coman enfim provou o sabor da derrota, ao menos na Bundesliga. O Bayern segue vivo na Liga dos Campeões e encara semana decisiva, com confronto contra o Arsenal nesta quarta-feira.



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