Fluminense e Bragantino fizeram um duelo movimentado no Maracanã, com boas nuances táticas, quatro gols e emoção até o último suspiro. No fim, empate em 2 a 2.
Apesar da frustração pelos pontos deixados pelo caminho em casa, o time de Fernando Diniz fez um jogo de boas ocasiões, mas também de falhas que deram a chance de o Massa Bruta voltar para casa com um ponto.
Um jogo de muitas alternativas
O Fluminense começou o jogo usando os chutes de fora para ameaçar Cleiton. O primeiro foi Samuel Xavier, e o goleiro se esticou todo para ir no ângulo espalmar. Na sequência, Marquinhos mandou outra pancada de fora e acertou o travessão.
Depois dos sustos, o Bragantino foi mais eficaz na pressão alta e dificultou a saída de jogo do Flu. A bola começou a chegar com menos qualidade no campo de ataque, e o jogo mudou um pouco de lado.
O Massa Bruta conseguiu finalizar com perigo pela primeira vez em contra-ataque aos 25. Eduardo Sasha ganhou de Felipe Melo e mandou bola em velocidade para Mosquerda. O ponta cortou a marcação e bateu rasteiro. Jogador mais velho a atuar no Brasileirão, Fábio espalmou.
O Tricolor voltou a ter qualidade na saída quando Cano apareceu para criar superioridade numérica na primeira fase de construção. O argentino abriu na frente para Arias, que ajeitou para o chute e bateu rasteiro. Cleiton defendeu. Era um jogo no qual as duas equipes buscavam boas alternativas para vencer um duelo tático bem interessante.
Em um duelo assim, os erros poderiam ser fatais. Mosquera gelou quando vacilou em bola na área e ela ficou limpa com Marcelo. O lateral bateu forte de perna direita e acertou o travessão. Mais uma vez, os tricolores ficaram no quase. E continuaram: Marquinhos cortou da direita para o meio e finalizou no ângulo. Bela defesa de Cleiton. Cleiton foi ainda melhor em chute rasteiro de Cano na área. O gol parecia maduro.
Já nos acréscimos do primeiro tempo, a bola, enfim, entrou. Após cobrança de escanteio rápida de Ganso pela canhota, Lima ganhou da marcação e tocou de cabeça para superar Cleiton. Vantagem tricolor ao intervalo.
Reação e resposta
O Bragantino arrancou o empate logo no começo do segundo tempo. Vitinho cobrou falta da canhota na área e Eduardo Sasha desviou de cabeça para superar Fábio e deixar tudo igual.
A virada veio ainda aos seis minutos, também através da bola pelo alto. Também através de um cruzamento da canhota: dessa vez com bola rolando, Vitinho cruzou e Thiago Borbas apareceu para, de cabeça, abrir 2 a 1 para os visitantes. E Sasha só não abriu 3 a 1 aos nove porque furou bola sozinho na área.
O Flu, então, teve tempo para se recuperar. E depois de ter esboçado uma reação com Cano, Lima bateu de fora e a bola ainda desviou em Luan Cândido para vencer Lucão, que entrou no lugar do lesionado Cleiton. 2 a 2.
O Flu passou a pressionar em busca da virada. Cano quase conseguiu em arremate na área: Lucão se enrolou, mas jogou para escanteio. Também na área, John Kennedy mandou bola tirando tinta da trave. Apesar da pressão final, a vitória não veio.
