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A cinco rodadas do fim, Série B caminha para ter artilheiro com menos gols no século



Em reta final, a Série B convive com um equilíbrio ímpar na disputa pelo acesso e contra o rebaixamento. O limbo de quem não briga por nada abrange apenas Ceará e Botafogo-SP, 11º e 12º, respectivamente. O mesmo equilíbrio acontece na disputa pela artilharia, mas numa menos emocionante corrida em ritmo desacelerado, com candidatos não tão goleadores assim.

A artilharia de momento na Série B é de Gustavo Coutinho, do Atlético Goianiense, que tem 13 gols e encerrou na rodada passada um jejum de quatro jogos sem marcar. O Dragão vem em grande fase, em franca ascensão, mesmo sem os gols de Coutinho em jogos anteriores. Os goianos alcançaram o G4, em uma série de cinco vitórias, o que levou o salto da 8ª para a 3ª posição.

Quem concorre com Coutinho pela artilharia são Vágner Love, do Sport, e Erick, do Ceará. Love até vive um ano bastante positivo em termos de gols: são 23 no total, o que lhe rende a melhor marca pessoal desde a temporada 2016/17, quando jogava na Turquia. O veterano, de 39 anos, porém, marcou apenas 11 desses 23 gols na Série B.

Erick, por sua vez, sequer é um centroavante de origem. Jogador mais acostumado a jogar pelos lados do campo, o atacante assumiu a responsabilidade como principal goleador do Vozão na temporada, com 18 gols, 10 deles na Série B. A marca pessoal também é representativa para Erick, que tem o melhor ano individual da carreira, mas fica bastante aquém dos melhores números da segunda divisão.

Em 2022, o artilheiro da Série B foi Gabriel Poveda, então no Sampaio Corrêa, com 19 gols. O atacante foi seguido por Lucca (Ponte Preta) e Diego Souza (Grêmio), que fizeram 15 e 14 gols, respectivamente.

Considerada a atual média de gols por minuto de Gustavo Coutinho, de um gol a cada 156 minutos, o atacante chegaria a um máximo de 15 gols ao final da Série B, num cenário hipotético em que manteria essa constância. Pior para Love e Erick, que tem médias bastante inferiores – um gol a cada 224 ou 237 minutos.

Daqui para frente, cada gol que Gutavo Coutinho marcar ajuda a garantir sua primeira artilharia de um torneio nacional, mas também a afastar o estigma de “pior artilheiro do século”. Na Era dos Pontos Corridos, essa marca é de Bill, que foi artilheiro com 15 gols em 2016. Antes dos pontos corridos, que iniciaram em 2006, o pior registro é de Rinaldo, com 14 gols pelo Fortaleza – o número é também o pior deste século, ou seja, desde 2001.



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